domingo, 6 de julho de 2008

Perco-me em ti

Trazes me tanto
Sem nunca hesitar
Trazes loucura sã
Para me fazer acordar

Peço-te uma gota
Trazes-me um mar
Deste-me um beijo
E ensinaste-me a amar

E perco-me em ti
Como uma sombra na escuridão
Peço-te guarida
Mas não te peço perdão
E perco-me em ti
Qual desejo infiel
Encontro-me neste amor
Tão doce quanto mel.

Levas-me as palavras
Perdidas neste céu
e o amor entregue a nós
Só tu, e eu.

E entre essa solidão
Que se esconde a cada esquina
Em cada banco de jardim
Desta vida só minha

Tão perto está o fim
Desta existencia tão banal
Que o amor feriu
E a solidão já nem faz mal..